quinta-feira, 11 de abril de 2013

Sinto a Liberdade


Sinto-me livre, mas não de todo. Eu sinto a alma completa de inspiração e ambição, mas oca sem o teu amor. Sinto o corpo forte e jovem, mas inútil sem ti. Liberdade consiste nisso? As memorias ainda frescas: nossos lábios, dedos entrelaçados nos meus, aroma do teu perfume. Está tudo tão fresco, como se fosse ontem. Estou livre, e não estou. Eu domino a mente, dando-lhe a maior liberdade, ela aceita-a e delira. Mas o coração, o coração não quer ser livre. Provisoriamente. Coração um tolo vidrado em ti, está preso por ti e rasteja aos teus pés. Coração? Fragmentos dele. Partes que conseguiste não destruir ao todo. Pedaços que a tempos chamavas do coração que te pertencia. É comovido pela chama. É tudo o que nos resta. Uma ligeira paixão, umas boas memorias e a total libertação do ser. 

03-04-2013

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