Passo dias sem conseguir parar de olhar para o relógio e contar os minutos a espera que quebras este silencio. Levanto as minhas mãos pesadas de ódio e abraço-me. Sinto unhas, duras e compridas, a entrarem me de raiva pelas costas. O sangue, fresco e vermelho correu me pelo corpo como agua límpida que corre pelas montanhas. Alivio. Eu sufoco-me de loucura e afogo-me de vontade. Que suicídio de amor. Sabes, eu espero por ti, espero até ficar com cabelos brancos, pele enrugada e corpo cansado. Até não ter mais tempo para esperar, espaço para ficar ou amor para guardar. Até depois de me arrepender mais umas mil vezes, chorar todas as lágrimas e seguir todos os caminhos. Até os oceanos todos secarem, gelos derreterem e nuvens fugirem. Eu espero por ti até não poder mais. Espero até tu chegares !
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